De tempos em tempos o País do Futebol (Brasil) revela ao mundo verdadeiros gênios da bola. Não é novidade para ninguém que dentre os principais nomes da história do futebol estão muitos brasileiros que se destacaram, principalmente, enquanto jogavam por equipes na Europa. Ronaldo, Adriano e Ronaldinho Gaúcho são apenas alguns exemplos desses talentos que amadureceram em outro continente e conquistam praticamente todos os prêmios individuais, por suas equipes e pela amarelinha. E quando olhamos para ícones do esporte como eles muitos de nós começamos, inevitavelmente, a comparar com o desempenho de jovens craques atuais como Lucas (PSG), Oscar (Chelsea) e Neymar (Barcelona). Mas será que essa comparação é justa? Esses craques atuais apresentam potencial o bastante para chegar ao nível dos veteranos mencionados acima?
Vamos analisar...
Muitos dizem que o futebol na América do Sul é extremamente diferente do futebol que é apresentado na Europa (assunto que já tratamos em outro post). O que realmente é um fato! A parte física, táctica e técnica dos jogadores e times é claramente superior na Europa, por diversos motivos, como o grande investimento em preparação de treinadores, condições de trabalho e contratações relevantes.
Muitos dizem que o futebol na América do Sul é extremamente diferente do futebol que é apresentado na Europa (assunto que já tratamos em outro post). O que realmente é um fato! A parte física, táctica e técnica dos jogadores e times é claramente superior na Europa, por diversos motivos, como o grande investimento em preparação de treinadores, condições de trabalho e contratações relevantes.
O fato é que o Ronaldinho que brilhou no Barcelona, ganhando
todos os campeonatos possíveis e imaginários, chegando até ao prêmio de melhor
jogador da Terra, nem sempre jogou tão bem e foi tão prestigiado. E Ronaldo, o fenômeno, aquele que brilhou
pelos melhores clubes do mundo, como Barcelona, Real Madrid, Milan e Inter, além
de vencer uma Copa do Mundo e ser eleito o melhor do planeta, não uma, nem duas,
mas três vezes (!!!) também não se tornou “o fenômeno” assim que chegou na
Europa.
Então, vamos relembrar o começo de carreira dessas duas lendas do futebol brasileiro e mundial:
A começar por Ronaldinho Gaúcho, que iniciou sua carreira no
Grêmio e logo mostrou seu grande potencial com a bola nos pés. Entretanto, sua saída para o PSG, da França
no começo de 2001, foi muito conturbada por disputas judiciais entre Grêmio e
PSG, fazendo com que Ronaldinho ficasse sem jogar por quase uma temporada.
Em Paris, a passagem de Ronaldinho não foi das melhores, visto
que acumulou críticas dos fãs em relação ao seu desempenho em determinadas
partidas e intrigas com o treinador Luís Fernández por sua vida pessoal
interferir de maneira negativa em sua carreira.
Ronaldinho, então, manifestou publicamente o desejo de sair da
França. Isso somado a uma boa apresentação
no pentacampeonato brasileiro, gerou grande procura dos melhores clubes da
Europa pelo jogador, assim como o Barcelona, seu próximo destino.
Chegando em Barcelona, Ronaldinho Gaúcho voltou a jogar bem,
porém o auge só veio a partir da temporada seguinte (2004-2005), fazendo com
que ele se tornasse o craque que conhecemos.
Foi assim com Ronaldo Fenômeno também! O jogador surgiu no
Cruzeiro como uma grande promessa (que posteriormente se tornaria realidade)
marcando muitos gols e se mostrando um grande centroavante goleador. Porém, ao ser transferido para a Europa (mais
especificamente para o PSV, dos Países Baixos) Ronaldo, apesar de uma boa média de
gol, sofreu com o banco de reservas e suas primeiras cirurgias da carreira. Somente quando se transferiu para o Barcelona,
o até então “Ronaldinho” começou a se firmar no cenário mundial e, como já foi dito anteriormente, vencer diversos prêmios como melhor jogador do mundo, artilheiro e muito mais.
Portanto, se pararmos para pensar, talvez haja uma cobrança excessiva
em jogadores atuais por bons resultados, títulos e performances, sem levar em
consideração o pouco tempo que estão jogando em campeonatos de auto nível
físico, táctico e técnico na Europa.
Ao comparar com lendas brasileiras, esquecemos de eles
também, antes de se tornarem essas lendas, precisaram de um tempo necessário
para se adaptar ao estilo de jogo de um novo continente.
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Grande abraço e até a próxima!
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