#RatosdaDengue | Só está derrotado aquele que deixa de sonhar | Ratos da Dengue x Fuinha Dortmund





"E eu vou lá
Cause I have to take the risk
E se eu errar, errei
Foi sincero e isso bastou
O que levo é o amor
Por isso brindo o que passou
E quem foi triste é quem não chorou"

É com esse trecho da música Stoked do Forfun, que começo essa postagem. Ele simboliza toda essa passagem dos Ratos, que desacreditado por muitos, mas foi longe nesse campeonato. Corremos o risco!

Esse texto, que para mim é o mais difícil de fazer, de verdade. A partida ocorreu na última terça-feira, mas apesar do tempo livre que tive, não conseguia começa-lo. E não foi por preguiça, muito menos por vergonha, como alguns disseram. É que é difícil escrever o último ato dessa epopeia moderna.
Isso porque, toda essa trajetória foi uma das mais marcantes de minha vida, e de todos meus companheiros também. Isso desde seu inicio. A aventura teve um belo começo, ótimo desenvolvimento, porém apesar disso, colocar um fim não é possível.
Desde o último apito do árbitro, até hoje, sábado a noite, fiquei pensando como poderia escrever esse texto. Desde aquele momento, onde uma lágrima ameaçou sair de meus olhos, logo freada pela contemplação de tudo o que havíamos passado, até agora eu penava em procurar quais palavras utilizaria neste momento.

Enfim, vamos ao texto:

Ao fim do segundo jogo contra o Real Matismo, foi nos informado que jogaríamos novamente contra o Fuinha Dortmund, o que logo preocupou a equipe, já que nunca se esquece um 7x1.
Tinhamos exatos seis dias até o confronto, e já buscávamos alternativas de parar o Fuinha. Logo, chegamos a conclusão de que a melhor maneira era não deixar Gabriel ou Dibriel?  respirar. Agora só faltava saber como fazer isso.
Os dias foram se passando, e o embate parecia cada vez mais próximo, quando aproveitando uma das regras do campeonato, Guilherme, o capitão da equipe, resolvera agir. Essa regra dizia que era possível inscrever outro jogador na equipe na segunda fase do campeonato. No mínimo interessante, para uma equipe que ainda tinha João hibernando e Victor gravando um clipe, rs.
A dúvida agora era quem inscrever. Não que houvesse muitas opções, mas quem entrasse ao esquadrão deveria ser alguém que tivesse identificação com o clube, soubesse trabalhar sobre pressão e claro, jogasse bem. Com isso, sobrava um nome, decidido a dedo pela equipe: Gabriel, o Bersa. Essa ideia envolvia muito mais que mística – Bergamascki é o outro escritor desse site- ele tinha algo que acrescentaria muito a equipe, o fato de jogar no mesmo time do garoto do dibre. Isso podia nos ajudar bastante, já que ele sabia como marca-lo, ou tentar.
Com isso, só restava esperar o dia do jogo.





O jogo




A novidade na equipe trazia um novo esquadrão, que junto as voltas de EdWalldo e Ruivo, se mostrava completo. Os Ratos iam a campo com: Dudu – Ruivo – Vitão – Gabriel – Léo, enquanto os roedores alemães jogavam com a mesma escalação do jogo anterior.
A equipe mostrou-se muito bem no primeiro tempo, no qual travou quase todos os avanços do Fuinha, quase todos. Era visível toda a raça que tinha a equipe, a ponto de Ruivo deixar sangue na quadra, literalmente. O jogo se mantinha equilibrado.
Infelizmente, a classificação escapou das mãos do time graças aos ataques adversários, que eram cada vez mais intensos, somado ao cansaço da equipe, que já via que sua raça já não era suficiente contra o poderio efetivo da equipe germânica.
O fim do jogo ia se aproximando e, apesar do gol de Bergamascki que com o feito manteve uma incrível média de um gol por jogo (rs), o placar só aumentava para os adversários.  Mas mesmo assim o time não se entregou em momento algum. Cada desarme era comemorado, cada carinho celebrado, até o fim da partida. Infelizmente esse instante, tão postergado chegou. O campeonato, que fora um divertido sonho de uma noite de verão, acabara ao soar do apito do árbitro. Fim de jogo.  The dream is over.


Expectativa dos Ratos da Dengue antes do jogo:

Fotomontagem por Bergamascki: "Picada Ratal!"


Realidade dos Ratos da Dengue durante o jogo:

Fotomontagem por Bergamascki:  "Fomos dibrados!"

Considerações finais

Como capitão, apesar de ser ironizado por todos, começava meus discursos motivacionais com uma breve saudação, saudando os “Senhores”. Bom, ai vai uma mensagem que vai diretamente aqueles que compartilharam essa jornada comigo:

Senhores, muito obrigado. Foi uma honra poder capitanear a equipe durante esses momentos. Sei que a mim sempre faltou habilidade, como muitas vezes faltou a boa parte do time. Porém, assim como aquele que vos fala, tenho certeza que não faltou raça a nenhum.  Em cada partida, em cada lance, foi uma grande experiência compartilha isso com os senhores.  A vitória não veio, mas temos certeza que saímos de cabeça erguida, já que nos esforçamos ao máximo durante esses jogos. E claro, perdemos para aqueles que sabemos que eram superiores no talento.Cada capitulo dessa história foi algo singular em nossa trajetória nesse escola. Agora, que demos adeus a esse campeonato, posso dizer com muito orgulho que foi o primeiro de muitos que pretendo fazer ao lado de vocês, Senhores.Muito obrigado por tudo.
Do capitão mais improvável de todos, 
Guilherme Pinheiro.
Se com uma música comecei este último capitulo, com outra encerrarei. A escolhida não poderia ser outra. Boa noite, vizinhança, da trupe do Chaves.
O motivo da escolha pela música, é que assim como esse episódio no qual se encerrara o arco de Acapulco, encerramos nossa passagem pelo campeonato com a triste melodia, que acompanha uma das mais belas letras da história. Nela, Chavito passa a mensagem que minhas humildes palavras não conseguem traduzir. Esse foi só o começo da história dos Ratos da Dengue!

"Quantas vezes como agora
A reunião se estendeu
Até que chegou a aurora
E nos surpreendeu

As estrelas testemunham
Nosso amor e semelhança
Boa noite, meus amigos
Boa noite, vizinhança

Prometemos despedirmos
Sem dizer "adeus" jamais
Pois haveremos de nos reunirmos
Muitas, muitas vezes mais!"




Com isso eu me despeço. Até a próxima e
VAAI RATOS!



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Sobre Guigo

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3 comentários :

  1. Precisei comentar aqui que: sem o Ratos não vai dar ): Eu sou Ratos da Dengue <3 <3
    com muito amor e sofrimento,
    da torcedora que ficou fora do post da torcida.

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    Respostas
    1. Obrigado por comentar e torcer por esse "time improvável" (ou time da zoeira, como preferir). Demos nosso melhor, e sempre seremos Ratos da Dengue!!

      OBS: Vamos atualizar o post da torcida! :)

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  2. Relendo agora eu fiquei bem triste, de verdade.
    Como foi bom contar essa história, pqp.
    #GORATOS!

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