Star Wars está de volta!

Este texto contém vários spoilers sobre a trama do filme. Por isso, veja por sua conta e risco!


Dez anos depois do lançamento do último filme de Star Wars (A vingança dos Sith) ou trinta e dois anos depois do último filme da trilogia clássica (o Retorno de Jedi) a Disney finalmente lançou a tão esperada continuação da maior franquia do cinema: O Despertar da Força. O filme tinha a missão de conquistar novos fãs e ao mesmo tempo agradar os mais antigos. O nosso querido Mickey tinha grandes poderes e dessa forma grandes responsabilidades no Episódio VII, mas como sabemos o rato mais famosos dos desenhos não nos desapontou.
O trio principal formado por John Boyega, Oscar Isaac e Daisy Ridley nos papéis de Finn, Poe Dameron e Rey é um dos fatores para o longa ser tão bom. Se nos Episódios clássicos havia uma certa tensão sexual entre Han, Leia e Luke nesse podemos ver nesse filme relações de amizade entre os personagens. Existe uma boa química entre eles, deixando-o filme ainda mais divertido. Outro fato importante a se falar é como os personagens mostram-se deslumbrados nesse universo, seja comemorando ao pilotar uma X-Wing ou ao conhecer mais sobre a força, aproximando eles ainda mais de nós, quase como se pudéssemos estar naquele Universo. 
Vale destacar Rey, incumbida de ser a Jedi dessa nova dessa trilogia, está muito bem no filme. Isto deve-se a grande atuação de Daisy Ridley, que entendeu todo o peso de seu papel, superando Carrie Fisher e Natalie Portman como a principal personagem feminina de toda a saga. Daisy mostra seu talento estando bem a vontade em suas cenas com BB-8, Finn e Han Solo, o que deixa claro que a escolha dos atores do filme foi muito bem feito.
Junto a ela temos John Boyega como FN-2187/Finn e Oscar Isaac como Poe Dameron, que ambos com um ótimo desempenho no longa. A dupla consegue conduzir bem o começo do filme, de forma que sua amizade é realmente palpável para o público. Boyega, com mais destaque ao decorrer do longa, apresenta-se muito carismático, sendo responsável pelos momentos de alívio cômico da trama, muito bem feitos alías. 

Rey e Finn mostram-se com grande harmonia e são o ponto alto do filme.
O trio original envelhece com o tempo, como era de se esperar. Porém, Han, Leia e Luke se mostram estranhamente com o mesmo status do primeiro filme, como contrabandista, líder da rebelião ou apenas procurando descobrir que realmente é.  Parece que mesmo com todas as mudanças ocorridas eles voltaram ao mesmo lugar. Contudo, é deles também é o papel de passar a frente o bastão, com Solo sendo o principal nessa ação, introduzindo Rey e Finn aos conhecimentos sobre a força e tudo o que aconteceu após a batalha de Endor. Isso deixa bem claro que o dever de trazer equilibro a galáxia é agora da nova geração.
O lado sombrio tem na Primeira Ordem um grupo violentíssimo, com um exemplo disso aparecendo logo no começo do filme com Stortroompers executando os civis a mando de Kylo Ren, algo nunca feito antes pelo Império. O vilão aliás, demonstra estar confuso com suas escolhas do passado, o que o deixa ainda mais destemperado, revoltado. O General Hux também tem certo destaque, principalmente por passar a seus soldados um sentimento similar a que os Nazistas tinham, na questão de  ordem, organização e devoção ao líder, algo que realmente chega a dar arrepios na hora do filme.

Kylo Ren: junto a Hux os comandantes da agressiva Primeira Ordem.

Entre os (poucos) contras do filme podemos citar a grande quantidade de elementos presentes em Uma Nova esperança comuns a Despertar da Força dentro do enredo. Isso porque podemos facilmente comparar os dróides BB-8 a R2d2 encarregados de levar a Resistência um grande segredo. Além deste, podemos comparar a relação de Kylo Ren e Hutz a de Darth Vader e Tarkin, a perda de um grande mestre  - antes  Obi-Wan e agora Han Solo -  e a batalha final contra a StarKiller, muito semelhante a destruição da Estrela da Morte original. Junto a esses temos a pouca explicação sobre o surgimento da Primeira Ordem e a pouca participação da esperada Capitã Phasma. 

Essa cara diz apenas uma coisa: ME APROVEITEM NO PRÓXIMO EPISÓDIO!

De qualquer forma valeu a pena esperar porque temos de volta a magia de Star Wars. O filme é belo, seja nas cenas de luta, nas batalhas entre as espaçonaves e principalmente em momento chave do filme, como as primeiras cenas de Rey, o reencontro entre Leia e Han ou mesmo na morte de Solo, que chegou a arrancar lágrimas do público eu ao levar sua mão ao contato do rosto de Ben/Kylo, antes de morrer, como se quisesse dizer que o perdoava. Poético. Sendo assim, obrigado JJ Abrams, obrigado Disney.

Antes de sair, leia também outros textos que escrevi sobre Star Wars:

Qual a melhor ordem para se assistir os filmes, clicando aqui.
Quem atirou primeiro: Han ou Greedo, clicando aqui.
Você conhece a Edição Fantasma? clicando aqui.



Bom, é isso.
Inté.

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