De um lado, Pablo Escobar. Nascido em Rionegro, na Colômbia, o senhor das drogas se tornou um dos homens mais ricos e poderosos do mundo devido ao tráfico de drogas. Mais especificamente: cocaína. Passava por cima de qualquer um se preciso fosse. Policias, juízes, políticos e muito mais. Ninguém estava livre e seguro de sua brutalidade. Deixou um rastro de sangue gigantesco por onde seus negócios passavam. Dentre seus crimes: tráfico de drogas, extorsão, suborno, assassinatos, contrabando e lavagem de dinheiro são alguns bons exemplos do que era capaz. Interpretado na série Narcos por ninguém menos do que o baiano Wagner Moura, o chefão do crime tem a polícia em suas mãos e comanda o cartel de Medellín, no qual chegou a contrabandear mais de quinze toneladas de cocaína por dia. Tornando-se, sem dúvidas, um dos criminosos mais perigosos já conhecidos e com certeza não daria espaço para Mr. White. Bom, isso é que veremos...
Walter White nem sempre foi Heisenberg. Porém, ao descobrir que tinha câncer, o medo de morrer e não deixar bens materiais (money) para sua família, o impulsionou a fazer algo que nunca imaginara: vender drogas. Mas não qualquer droga: metanfetamina. Por ser um químico e metanfetamina ser uma droga totalmente artificial (feita em laboratório), não demorou muito para descobrir seu talento para o trabalho. Chegando a produzir "fornadas" que beiravam a perfeição com quase 100% de pureza. O medo e amor pela família foi realmente o que impulsionou, mas o orgulho, o ego e a ganância foi o que manteve Walter no narcotráfico. Walter não, Heisenberg. Seus princípios foram soterrados e sua transformação cada vez mais notória. Além de "cozinhar" e vender drogas, passou a assassinar pessoas direta ou indiretamente. E as vítimas, sejam elas pessoas comuns, crianças ou outros traficantes, para ele não importava mais. Começou a prejudicar as pessoas que mais o amavam: sua família. Aqueles que foram o motivo para a entrada no mundo do crime, se tornaram os mais afetados por tal decisão. Eis que conhecemos Heisenberg.
Apresentado os dois chefões do crime, vamos tentar trassar uma única linha de acontecimentos. As possibilidades são inúmeras com este encontro, portanto, vamos colocar apenas o que achamos que aconteceria. Começando:
Uma coisa é certa, o império de Pablo Escobar é infinitamente maior do que de Heisenberg. Em nenhum momento de Breaking Bad, o personagem principal é tão poderoso quanto o colombiano. Quando eu digo "poderoso" é pelo fato de Escobar ter muitos homens o servindo e também pela polícia corrupta que recebe suborno para facilitar suas transações. Entretanto, Gus Fring também era muito mais poderoso do que Heisenberg e, mesmo assim, não foi poupado. O que quero dizer é: provavelmente a melhor estratégia de Heisenberg seria se aproximar o máximo possível de Escobar. Tornar-se seu braço direito, se possível. Não podemos negar que o poder de manipulação que o ex-professor de química tem é para muitos invejável e, provavelmente, suficiente para se infiltrar nos negócios de Pablo Escobar.
Então você me pergunta: O que ele ganharia estando perto de Escobar?
Heisenberg é perito na arte de ferir as pessoas ao seu redor. Quanto mais próxima a pessoa está, maiores as chances de serem destruídas. Foi assim com Gus Fring, Mike, Hank e até mesmo Jesse. Uma de suas maiores características é conseguir reverter qualquer (quase todas) situação a seu favor.
Por outro lado, Pablo Escobar tem sangue frio e poderia, facilmente, mata-lo com um único tiro. Se quisesse, poderia até mandar alguém matar e Heisenberg não chegaria nem a ver o seu rosto.
Criamos então essas duas possibilidades: No "x1" Pablo Escobar massacraria e destruiria por completo os negócios de Heisenberg. Não teria como o químico bater de frente com Pablo Escobar. Entretanto, se Heisenberg descobrisse algum ponto que Pablo dependesse dele e pudesse usar isso para se aproximar de seu adversário... coitado de Pablo Escobar!
Espero que tenha gostado desse crossover maluco! Se faltou alguma coisa ou você tem algum argumento que não foi dito aqui, não se preocupe: comente aí embaixo. Estamos pensando em fazer, no futuro, um possível podcast com esse tema. O que acha? Comente também! Nos vemos numa próxima.
Gabriel Bergamascki
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