Expectativas para uma nova Seleção de um novo técnico já conhecido.


Dias se passam e a dúvida continua:  Quais serão os nomes dos novos jogadores a defender as cores da nossa Seleção?

Uma dúvida que surgiu desde a eliminação na Copa 2014, mas se firmou quando Luís Felipe Scolari, o até então técnico da Seleção Brasileira, deixou definitivamente o cargo na CBF e, logo após, Dunga foi anunciado.

O que esperar de um técnico sem o apoio da maior parte da torcida e com histórico recente de fracassos à frente da Seleção (eliminação na Copa de 2010), dirigindo jogadores psicologicamente abalados por fracassos mais recentes ainda (eliminação na Copa de 2014)?

Em 2010 Dunga convocou jogadores relativamente velhos para a Copa do Mundo, contando com a técnica e a experiência desses jogadores. Não é por acaso que a FIFA anunciou oficialmente, na época, que aquela Seleção Brasileira detinha a maior média de idade da Copa de 2010 e da história da Seleção Brasileira em Copas do Mundo com 29 anos e três meses.  Para efeito de comparação, o Brasil campeão em 1958 tinha uma média de idade de 25,5 anos; em 1962, média de 27,3; em 1970, incríveis 24,5; em 1994, assim como em 2002, o Brasil tinha a média de 26,5 anos, segundo a FIFA.

Para a Seleção, faltava jogadores jovens, com talento e oportunismo para dividir responsabilidade com os que já não podiam contar com tal capacidade física.  Na ocasião, Dunga não convocou, para a inevitável ira dos torcedores, os jovens talentos Neymar e Ganso que estavam surgindo no mundo do futebol com uma qualidade fora do normal (e um pouco de ajuda da mídia, diga-se de passagem).  Kaká, Robinho e Luís Fabiano eram as estrelas daquele time e apesar de não serem os mais velhos, nenhum deles era considerado revelação/jovem.

Ao ver a recente Seleção Brasileira de Felipão em campo, e o peso da responsabilidade sobre os ombros de jovens como Neymar e Oscar percebemos o quão nossa “atual” Seleção carece de experiência.  E quando digo experiência, não me refiro a jogadores velhos que assumem responsabilidades pequenas em campo, muito pelo contrário, me refiro a craques do time que impõe sua experiência em campo com seu nome e seu futebol.

Há alguns exemplos de jogadores com essas características como Pirlo, meio campista e camisa 21 da Itália.  O ídolo italiano é o maestro da Azurra há três Copas do Mundo, incluindo a última Copa, no Brasil, com seus 35 anos.  É importante fazer uma pequena comparação: Kaká, o craque de 2010, atualmente com 32 anos, foi considerado, para muitos, velho demais para jogar a Copa do mundo 2014.

Talvez, a abundância de talentos que o Brasil forma no futebol nos leva a descartar jogadores que ainda teriam muito a contribuir.  Obviamente, Kaká foi apenas um exemplo de tantos outros grandes jogadores que deixaram de vestir a amarelinha mais cedo por perder espaço para jovens quando provavelmente a melhor opção seria dividir esse espaço com os jovens.
De qualquer forma: Dunga é o “novo” técnico da Seleção Brasileira e terá que decidir, ao longo do tempo, o time que chegará para disputar as eliminatórias e, posteriormente, a Copa de 2018.  Espero que faça as escolhas certas para misturar a experiência dos mais velhos com a ousadia dos mais jovens e, talvez, conquistarmos o tão sonhado hexacampeonato. 




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