A fama, o respeito e a importância cultural que Rocky Balboa conquistou desde seu primeiro filme em 1976 é algo inegável.  A maneira como o Garanhão Italiano marcou gerações - e continua marcando - é impressionante.  Muitos consideram Rocky um dos maiores boxeadores de todos os tempos, mesmo se tratando de um personagem fictício.  Tendo a raça e a gana por vitórias como suas principais características, o lutador já serviu de inspiração e motivação para muitas pessoas.  Principalmente depois do emocionante discurso para seu filho durante o sexto e último filme da série, lançado em 2006:


Vídeo do canal:  Seathus

Eis que surge Creed.  Cerca de dez anos após o fim da franquia original e quarenta anos do primeiro filme.  Desta vez, contando a história de Adonis Johnson Creed, filho de Apollo Creed.  Para quem não lembra, Apollo foi o adversário de Rocky nos dois primeiros filmes e treinador/amigo no terceiro e quarto.  Sem duvidas um dos personagens mais carismáticos.  Morreu no quarto filme e acabou não conhecendo seu filho.
Com a alma de um legítimo lutador, somado aos conflitos que o fazia não usar o nome "Creed" para que não fosse associado a imagem de seu pai, Johnson procura Rocky e o convence a treina-lo.
  
Apollo Creed
Balboa, muito mais velho, experiente e sábio, se assemelha a Mickey, seu antigo treinador.  O filme procura trazer elementos nostálgicos, mas ainda assim fazer uma boa mistura com a atualidade.  Desde treinamentos semelhantes aos que Rocky fazia, a escadaria do museu e o calção estadunidense de Apollo.  Tudo isso contrastando com a urbanização e a tecnologia avançada.  A relação entre Rocky e Adonis é interessante, mas entre o filho de Apollo e sua namorada, Bianca, nem tanto.  Cenas de luta muito bem coreografadas se tornaram outro grande ponto positivo desse filme.  

Creed também contém cenas que fazem muito marmanjoeuchorar copiosamente.  Dentre elas, está a cena em que Creed, prestes a lutar, recebe o calção que pertencia a seu pai.  As cenas (praticamente todas) em que Sylvester Stallone abre a boca e dá um show de atuação também são emocionantes e honram os seis filmes que vieram antes deste.  De fato, o foco principal foi a aceitação e confirmação de Adonis como Creed.  Deixando as sombras do pai e assumindo a responsabilidade de usar tal sobrenome.  


No geral, o filme foi surpreendente até para quem já estava com as expectativas nas alturas.  Usou e abusou dos efeitos de câmera e coreografias muito bem ensaiadas.  Em certo momento, houve uma luta sem cortes de edição que coroou o trabalho de Ryan Coogler na direção.  A câmera partiu com Creed e Rocky no vestiário e os acompanhou até o fim da luta.  Incrível! 

Sem dúvidas, Michael B. Jordan fez de Creed um personagem simpático e carismático.  Sly interpretou o papel de sua vida com toda a experiência e capacidade que só ele tem.  Tessa Thompson foi muito bem no papel de Bianca, mas como já dito, o romance com Creed estava um tanto quanto forçado. Tony Bellew, como Ricky Conlan, não chegou nem perto dos clássicos adversários da franquia, mas pouco prejudicou os planos.  


E você?  O que achou de Creed?  Conseguiu chegar ao nível dos outros filmes de Rocky Balboa?  Comente!



Gabriel Bergamascki

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